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Steve Jobs e a Apple


No dia 24/8, Steve Jobs surpreendeu o mundo e anunciou sua renúncia ao cargo de CEO (Chief Executive Officer) da empresa. Para seu lugar, a companhia nomeou o COO Tim Cook, que já ocupava o lugar de Jobs desde janeiro deste ano, quando o cofundador da companhia saiu de licença médica.Steve conhece Woz (1971) Steve Jobs conhece Steve Wozniak, com quem ele viria a fundar a Apple alguns anos depois

Consultores afirmam que a saída de Steve Jobs do comando da Apple não vai afetar os negócios da empresa. Para os especialistas, Jobs saiu no momento certo: deixa a empresa liderando o seu segmento e representando a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 345 bilhões. Jobs anunciou na última quarta-feira que não é mais executivo-chefe da empresa que ajudou a fundar, em razão de problemas de saúde.

"Nada vai mudar na empresa. Ninguém vai sentir impacto porque a saída do Steve Jobs já era esperada, foi planejada pelo conselho diretor da companhia. Saídas como a dele já ocorreram no mundo corporativo de maneira que as empresas não sofreram queda traumática", disse ao DCI Marco Antônio Rezende, diretor de Novos Negócios da Cauduro Associados.

No entanto, em sua primeira saída do comando da empresa, em 1985, a Apple passou por maus momentos no mercado e só voltou a respirar nos anos 1990, com a volta de Jobs, que liderou uma verdadeira revolução nos produtos da marca. Analistas, porém, dizem que o momento da empresa é outro e que o risco de ela vir a ter uma queda acentuada sem o executivo-chefe é mínima. Outro ponto-chave é que Tim Cook, executivo nomeado por Jobs como seu sucessor à frente da empresa, confirmou ontem, em carta a funcionários da empresa, que "a Apple não vai mudar". Cook também informou que "está ansioso pela incrível oportunidade de atuar como CEO da empresa mais inovadora do mundo".

"É um processo de alto risco, mas a companhia vai conseguir contorná-lo. É uma situação traumática, claro, mas feita de forma planejada, de forma que a marca tem os efeitos negativos minimizados", explica Josmar Bignotto, coordenador da Comissão de RH do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

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